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IPVDF encerra treinamento de brucelose e tuberculose bovina

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Veterinários tiveram aula prática de interpretação de teste de tuberculose em bovinos
Veterinários tiveram aula prática de interpretação de teste de tuberculose em bovinos - Foto: Fernando DiasDownload

O Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF) encerrou nesta sexta-feira (30) mais um treinamento do Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose Bovina e Bubalina (PNCEBT). O curso, iniciado segunda-feira, capacitou 20 médicos veterinários do Serviço de Defesa Oficial, responsáveis pela fiscalização das ações do programa no Rio Grande do Sul. O IPVDF é a unidade da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) em Eldorado do Sul, referência nacional em sanidade animal.

O PNCEBT foi instituído pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em 2001 com o objetivo de diminuir o impacto negativo destas doenças, além de promover a competitividade da pecuária nacional. Pela manhã, os veterinários tiveram uma aula prática de interpretação dos testes de diagnóstico de tuberculose em bovinos. Eles utilizaram um aparelho denominado cutímetro, que mede a espessura do couro do animal. Os bovinos haviam sido inoculados previamente com tuberculina, um derivado protéico que provoca uma reação de hipersensibilidade tardia no animal.

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Os veterinários realizaram três tipos de teste (cervical simples, cervical comparativo,  prega caudal). “Esses três testes oficiais para diagnóstico da tuberculose do PNCEBT”, explicou o pesquisador Rogério Oliveira Rodrigues, instrutor do curso na área de tuberculose.

“Estas enfermidades são endêmicas no país, mas a meta do programa é estabelecer um controle sobre elas, para numa fase futura, buscar a erradicação”, comenta o diretor do IPVDF e responsável técnico pelo Laboratório de Brucelose, Maurício Gauterio Dasso.  Brucelose e tuberculose bovina são zoonoses, ou seja, podem ser transmissíveis ao ser humano. “Além disso, causam prejuízos econômicos significativos para o país em relação à produção de carne e leite”, acrescenta Dasso.

 A brucelose provoca abortos, nascimentos prematuros, esterilidade e baixa produção de leite nos animais, podendo também afetar o homem. A tuberculose bovina se caracteriza pelo desenvolvimento progressivo de lesões nodulares em órgãos e tecidos dos animais. Neste ano, está prevista a realização de inquéritos que avaliem a prevalência dessas doenças no estado. A importância do controle das doenças também decorre da tendência de imposição de crescentes barreiras sanitárias aos produtos de origem animal por parte de outros países.

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Os veterinários também foram treinados pela pesquisadora Angélica Carvalheiro Bertagnolli para realizar coletas de material para diagnóstico da encefalopatia espongiforme bovina (BSE), popularmente conhecida como doença da vaca louca. A BSE não existe no Brasil, mas o governo federal mantém um controle rigoroso sobre o rebanho bovino para evitar o aparecimento da doença.

O encerramento do curso contou com a presença do diretor do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (SEAPA), Eraldo José Leão Marques, da coordenadora do PNCEBT no Rio Grande do Sul, Ana Cláudia de Mello Groff (SEAPA), e do chefe da Divisão de Fiscalização da Defesa Sanitária Animal (SEAPA), Nelmo Antonio Adams. Esta foi a 22ª edição do curso do IPVDF.

Foram treinados veterinários responsáveis pelas Inspetorias Veterinárias e Zootécnicas (IVZs) dos municípios de São Francisco de Paula, Lagoa Vermelha, Cruzeiro do Sul, Sananduva, Erechim, Cacequi, Santana do Livramento, Marau, Três Passos, Jóia, Cristal, Casca, Bento Gonçalves, Canguçu, Passo Fundo, Guaporé, Getúlio Vargas. Novo treinamento deve ocorrer no final de abril.

Clarice Gontarski Speranza (MTb 7085)
Divisão de Comunicação Social da Fepagro

 

Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor