Fundesa aprova adequação do IPVDF para diagnóstico de disenteria suína

O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), através da cadeia produtiva de suínos, foi autorizado a auxiliar o Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF – Fepagro Saúde Animal) na adequação e implantação do diagnóstico de disenteria suína. “Como atualmente não há laboratório oficial com escopo para diagnóstico de disenteria suína, esta ação tem grande importância para futuramente o IPVDF aumentar sua área de atuação em relação ao diagnóstico de enfermidades de origem animal”, frisa a pesquisadora Fabiana Quoos Mayer, do Laboratório de Biologia Molecular.
Antes de esse acordo ser consolidado, Fabiana e o pesquisador Alexandre de Carvalho Braga, do Laboratório de Virologia e coordenador do Programa à Defesa Sanitária Agropecuária da Fepagro, foram convidados a participar, no final de abril, de três encontros técnicos para discutir a situação da sanidade suína no estado, com ênfase em disenteria suína. Os pesquisadores da Fepagro Saúde Animal palestraram sobre legislação de certificação de granjas e técnicas de diagnóstico da disenteria suína. Neste evento, estiveram também presentes técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (SEAPA) e responsáveis técnicos de granjas de suínos das principais empresas do estado, de granjas independentes e da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS).
A disenteria suína é causada pela bactéria Brachyspira hyodysenteriae, ocasionando um quadro de diarreia muco-hemorrágica. Como consequência da infecção, os animais apresentam perda de peso e atraso no crescimento, ocasionando perdas econômicas significativas para a cadeia produtiva.